Conheça os dados da Secretaria da Saúde de São Paulo sobre a prevalência da doença no estado, partir de análise da Fundação Seade

23/07/15


Programa Descubra São Paulo, da UNIVESP TV, apresenta dados de artigo elaborado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo sobre a prevalência da Aids no estado. Para conversar sobre o assunto o programa recebe Bernadette Cunha Waldwogel, gerente de indicadores e estudos populacionais da Fundação Seade, e Angela Tayra, diretora da gerência de vigilância epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids do Governo de São Paulo.

Setenta e cinco por cento dos portadores do HIV em São Paulo convivem com a doença no período de até 12 anos, segundo o estudo. Entre 1983 e 1995, houve um acréscimo de 1.527 pessoas vivendo com Aids a cada ano. Já no período de 1995 a 1998, o aumento foi quatro vezes maior, ou seja, 5.582 pessoas foram somadas ao total das que viviam com o vírus a cada ano. Mas, no período de 1998 e 2012, houve uma pequena queda dessa taxa, com acréscimo de 5.172 pessoas vivendo com Aids anualmente.

Em janeiro de 2013, havia 106.817 pessoas vivendo com Aids em São Paulo. Os grupos com maior incidência são: homens de 45 a 49 anos  (12%), mulheres de 40 a 44 anos (7%), idosos com 60 anos ou mais (8%) e adolescentes até 19 anos (2,5%). O estudo da Fundação Seade sobre o perfil do soropositivo também mostra a distribuição do vírus segundo categorias de exposição, o que reflete a forma de contato. A maior parcela é formada por heterossexuais (44%), seguidos de homossexuais (21%), usuários de drogas injetáveis (10%) e pessoas que tiveram o vírus transmitido pela mãe 3%.

Assista ao programa e confira mais sobre o assunto: