Estudantes dos cursos de Engenharia de Produção e Computação adaptam os estudos à nova rotina fora do país; ensino a distância garante flexibilidade
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) deu início em 2017 ao seu plano de expansão. Em 12 meses, o número de alunos passou de cerca de três mil para aproximadamente 50 mil, distribuídos em 330 polos, de 287 municípios do Estado. Com a ampliação no alcance do ensino a distância, a instituição tem investido em tecnologia e acessibilidade. Hoje, além de atingir outros estados, a Univesp conta com estudantes que residem no exterior.
A estudante de Engenharia de Produção, Mônica Theodoro da Silva, de 35 anos, formada em Relações Internacionais e Processos Gerenciais, cursava o 5° bimestre do curso da Univesp, no polo de Bragança, quando foi convidada a trabalhar na cidade de Lodz, na Polônia.
Preocupada em perder o ano letivo, a aluna ficou mais segura em aceitar o desafio, após verificar que poderia seguir com a graduação. “Há dois meses eu recebi a proposta de emprego e, em menos de três semanas, tive que mudar. Procurei a Univesp e fiquei aliviada em saber que poderia continuar os estudos da Polônia. Ainda estou me habituo ao país, mas estou conseguindo manter minha rotina de acessos ao ambiente virtual. A flexibilidade de horários oferecida pelo ensino a distância facilita muito meu aprendizado”, disse.
A aluna esteve recentemente no Brasil para realizar as provas do curso. “Fiz acordo com a minha empresa para poder vir ao Brasil fazer os testes. Pretendo me formar para unir a Engenharia ao Comércio Internacional e essa junção, com certeza, será um diferencial na minha carreira”, afirma.
Outro estudante da Univesp, Wiliam Gil Kazan, de 37 anos, também teve que deixar o país cursando a universidade. Aluno de Engenharia de Computação, do polo Meninos, da capital paulista, ele reside atualmente na Philadelphia, Estados Unidos. De acordo com Kazan, sua esposa foi transferida a trabalho há 4 meses. “Pude acompanhá-la e continuar com meus estudos. Também viajo com frequência e isso não me impede de acompanhar o curso. Já cheguei a assistir aulas da Univesp nos Emirados Árabes”, revela.
Para Kazan, o ensino a distância é dinâmico e se adequa a rotina dos alunos. “Gosto de estudar em um horário específico, que não é o habitual. Só consigo acessar o ambiente de madrugada, preciso de silêncio”, explica.
O estudante também precisa vir ao Brasil nas épocas de provas e em breve deve terminar o curso. “Na Univesp, os alunos não são apenas ensinados, a instituição permite o aprender. O estudante, como em todo curso a distância, busca outras referências e complementos para aprimorar os conhecimentos”, completa.
As provas na Univesp acontecem bimestralmente. Segundo a presidente da universidade, Fernanda Gouveia, a diretoria acadêmica já estuda formas de facilitar ainda mais o acesso dos alunos que residem no exterior. “Em conversa recente com o reitor da Universidade Aberta de Portugal, Professor Dr. Paulo Dias, tivemos a oportunidade de conhecer o mecanismo adotado pela instituição portuguesa. Eles possuem polos em outros países, quem sabe a expansão da Univesp não ultrapasse os limites nacionais, após contemplar os estudantes do ensino médio paulista”, diz.
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