Baseados no modelo de Design Thinking, métodos e processos para solução de problemas, estudantes de Engenharia de Computação criaram projeto de captação de água e limpeza do sistema de drenagem do município
Os estudantes de Engenharia de Computação do Polo da Univesp de Pacaembu, no interior paulista, Fernando Kazumi Ozaki, Alexandre Francisco Soriano da Silva, Luan Rossato Felipe, com a orientação e tutoria da mediadora, Maria Cristina Macedo de Matos, desenvolveram, em 2018, o “Projeto Integrado de Captação de Água e Limpeza do Sistema de Drenagem Pluviométrico”. A iniciativa tem como objetivo evitar inundações decorrentes de precipitações pluviais no centro da cidade, com a geração da conscientização ambiental, social, cultural, economia e renda.
O projeto foi baseado no modelo de Design Thinking (métodos e processos para solução de problemas), com a complementação da metodologia PPBL – Aprendizagem Baseada em Problemas e por Projetos; e Movimento Maker (movimento criador). Segundo os idealizadores, a ideia central é a conscientização da população sobre o uso adequado dos recursos hídricos, exemplificar que é possível economizar sem racionar e alertar quanto ao esgotamento de recursos naturais, como consequência da exploração desenfreada e sem consciência.
O trabalho foi divido em quatro etapas. A primeira foi a idealização de um sistema de cisterna inteligente e autônomo (não requer a interferência do usuário para a sua operação). De acordo com a orientadora, o método consegue identificar se existe precipitação, e quando existir, abastecer uma cisterna e descartar a água responsável pela limpeza, além de gerenciar o nível de água para armazenamento e descartar o líquido excedente.
Outra proposta é a de gerenciar o nível de uma caixa de água não potável no interior de uma residência e abastecê-la quando necessário, dessa forma permitir o abastecimento de torneiras e outros locais. A meta é de tornar cada residência próxima ao centro, um local de armazenamento, com a medida menos água seria drenada pelo sistema de drenagem público evitando seu colapso, o que ocasiona inundações.
O sistema também contribuiria com a geração de economia, já que o cidadão poderia utilizar água não potável, para vasos sanitários, lavagem do quintal, de automóveis, além da irrigação de jardins. Os moradores teriam ainda, a possibilidade de vender a água de reuso para a prefeitura ou empresas conveniadas, gerando créditos que poderiam ser abatidos no IPTU e, em contrapartida, a Prefeitura evitaria o gasto com novos piscinões, ou com o aumento do sistema de drenagem pluvial pública o que geraria alto custo e transtorno a toda população.
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