Grupo de Licenciatura em Matemática, do polo de Jaçanã, desenvolveu trabalho para facilitar o aprendizado da disciplina
Os estudantes Alessandro Szabo, Alexandre Groh, Alfredo Hugenschimidt, Denise Mello, Flávio de Deus, Luci Prado e Rodrigo Sanzetenea, de Licenciatura em Matemática, do polo de Jaçanã, elaboraram o Projeto Integrador “Geometria Espacial – Ensino Médio- O uso de material concreto no processo de ensino e aprendizagem”. A equipe, que teve tutoria de Erika Sato, buscou melhor compreensão da disciplina em alunos do 2º ano do ensino médio, com resgate de conhecimentos da geometria plana, após identificação da defasagem de conteúdos resultantes do ensino fundamental.
Para o desensenvolvimento da iniciativa, o grupo propôs uma sequência didática de 10 aulas a professores, com 45 minutos cada, organizadas inicialmente on-line devido à pandemia. As aulas consistem desde uma avaliação diagnóstica dos jovens à produção de materiais de apoio, como cubos e dobraduras, e resolução de questão do ENEM.
No relatório final do Projeto Integrador, os alunos de Licenciatura explicam que citações da mestre em Educação, Adair Mendes Nacarato, voltadas ao uso de manipuláveis no ensino e interação com os discentes, foram um dos motivos da utilização de sólidos, além do resultado de pesquisas realizadas que favorecem a metodologia.
“A grande vantagem do uso de materiais concretos ou manipuláveis é que eles permitem que o aluno conecte ideias e símbolos matemáticos a objetos físicos. Desta forma, promove um melhor entendimento dos conceitos que estão sendo passados pelo professor, além de fornecer um excelente suporte para lidar com assuntos que podem ser difíceis ou confusos à primeira vista”, afirma o grupo no documento.
Em todas as etapas foram previstas avaliações. O professor poderá prever uma análise final de todas as aulas, com o objetivo de comprovar se os estudantes adquiriram competências nos conteúdos de geometria espacial. “Esta avaliação é quantitativa e tem como objetivo servir de diagnósticos para futuras práticas”, explica a equipe.
A ação foi encerrada com a construção de um “móbile gigante”, formado por todos os cubos construídos durante as aulas. “A exposição dos cubos, primeiramente, parece apresentar um caráter puramente artístico, mas existe, subjacente, todo um trabalho desde a manipulação do material concreto, que conduziu a mente dos estudantes aos princípios abstratos de matemática”, esclarece o vídeo do Projeto Integrador.
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