Para Carlos Eduardo Fernandes Junior, o curso permitiu repensar as práticas de ensino nos mais variados seguimentos da Educação Básica nacional

17/03/14

Promover formações continuadas de professores e coordenadores de mais de 100 escolas públicas. Esse é o trabalho do graduado em Pedagogia UNIVESP/Unesp, Carlos Eduardo Fernandes Junior, que por meio de um concurso público conquistou uma vaga de coordenação na Diretoria de Orientação Técnico Pedagógica da Diretoria Regional de Educação da Penha, em São Paulo.

Para ele, a ideia de atuar nesse cargo caminha em diversos sentidos, como a possibilidade mais efetiva de ação no conjunto de experiências das escolas e o papel de mediação nos processos de formação da rede municipal de educação.

Antes professor de Artes dos Ensinos Fundamental II e Médio, Carlos agora atua ativamente repensando espaços de construção de conhecimentos de unidades escolares – função que, de acordo ele, requer necessariamente a formação proposta pela Universidade.

“Repensar as práticas de ensino nos mais variados seguimentos da Educação Básica nacional propõe que nos lancemos a experiências integradoras sobre a escola, favorecendo uma abordagem que não divide essas experiências em segmentos separados no espaço e no tempo. E a graduação em Pedagogia UNIVESP/Unesp nos trouxe isso.”

Questionado a respeito de possíveis dificuldades que pode enfrentar no cargo, o pedagogo relatou que no momento a rede municipal vivencia uma ressignificação das práticas e a proposição de um conjunto de experiências formativas que irão compor o Ensino Fundamental do município – o que requer um árduo trabalho de todos.

Segundo ele, os conhecimentos adquiridos na graduação são fundamentais para auxiliar nesse processo de replanejamento. “O curso foi contextualizado a partir da consideração que a instituição escolar é secular e extremamente tradicional. Processos de mudança podem gerar insegurança aos educadores e, por isso, devem ser desenvolvidos com muito diálogo, pensando na prática do professor e suas condições de trabalho”.

Carlos afirmou, ainda, que ao estudar Pedagogia pode se lançar em experiências que ampliaram o olhar e o entendimento sobre o universo escolar, e que possuir essa formação é uma boa opção para educadores darem continuidade a estudos e pesquisas – trabalhos que acredita serem inerentes a todos os educadores.

O coordenador pedagógico do curso, Edson do Carmo Inforsato, recebeu com entusiasmo a notícia da conquista do egresso. Para ele, é gratificante saber que o curso conseguiu unir a teoria e a prática e colaborar com o fazer pedagógico dos educadores. “Ver os nossos egressos assumirem funções formativas, nas quais podem formular a proposição de ações que trazem inovações na formação dos professores do Ensino Fundamental, é algo que reafirma nossa convicção no acerto que tivemos no nosso curso”, concluiu Inforsato.