Ponto de partida poderá ser um vídeo que detecte uma temática relacionada ao convívio social do aluno, na escola onde o projeto será realizado; entrega final será no mês de junho
O curso de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), aplica uma vez por semestre, o projeto integrador com a finalidade de desenvolver práticas criativas, reflexão, e colocar o futuro professor em contato com a realidade do ambiente escolar. Em 2018, o tema será “Práticas de convívio social na escola, Ensino Fundamental I: propostas didáticas que considere o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança no contexto escolar”.
De acordo com a professora doutora na área de Metodologia e Educação a Distância (EAD), da Univesp, Mônica Garbin, a formação do professor de educação básica não se restringe ao conhecimento específico da pedagogia, mas também pelas formas de como exercerá à docência. “Além de ser previsto em deliberação do Conselho Estadual da Educação, o projeto integrador é fundamental para que o futuro docente conheça o cotidiano do ambiente escolar, esteja em contato com pesquisas voltadas à disciplina, discuta as potencialidades das ferramentas tecnológicas para a aprendizagem e elabore atividades de ensino”, completa.
O Projeto Integrador foca o uso e as possibilidades das tecnologias como apoio ao processo de ensino e de aprendizagem para resolução de problemas articulados aos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas de Produção de Texto e Comunicação; Teorias do Currículo; Educação Mediada por Tecnologias; Psicologia da Educação e Didática. A atividade é desenvolvida em pequenos grupos, o que permite a troca de experiências e o debate sobre pontos comuns ou divergentes.
Segundo a educadora, um dos grandes desafios da atualidade, enfrentados
pela escola está relacionado à falta de criatividade e autonomia no
processo de ensino e aprendizagem, principalmente, nos primeiros anos do
ensino fundamental I. As ações pedagógicas que são realizadas, muitas
vezes, não levam em consideração o
desenvolvimento cognitivo e socioemocional, ou seja, criar
possibilidades para que as crianças aprendam, dentro de suas
especificidades, contemplando um processo integral de formação
pedagógica. “O
tema desse ano está ligado aos avanços tecnológicos. É importante
considerarmos uma mudança no perfil dos ‘novos’ alunos que são mais
‘antenados’ e ‘rápidos’ a esse mundo que envolve o imediatismo provindo,
dentre diversos aspectos, da tecnologia”, ressalta.
A especialista, destaca ainda, que as mudanças nos perfis
das crianças, como por exemplo, chegarem na escola com algum tipo de repertório
cultural e tecnológico devem ser consideradas na organização das atividades
pedagógicas, como parte de um conhecimento prévio, que deverá ser incorporado
ao se estruturar o planejamento das aulas. “Para a execução de um bom
trabalho, sugerimos aos alunos que escutem especialistas e instituições
envolvidas com a temática de forma a aprofundar os argumentos e análises. A
entrega final do 1º semestre, será em junho”, conclui.
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