Presidente da universidade apresentou as iniciativas conduzidas pela nova gestão, entre elas, o plano de expansão, parcerias com instituições públicas e privadas e futuras metas

21/03/18


A presidente da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), professora Maria Alice Carraturi, participou nesta terça-feira, (21/03), de encontro da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação, realizado na sede do parlamento paulista. Na ocasião foram apresentadas as iniciativas conduzidas pela nova gestão da Univesp, entre elas, o plano de expansão, parcerias com instituições públicas e privadas e metas. Participaram do encontro os deputados Davi Zaia e Marco Vinholi, o diretor administrativo da Univesp, Ricardo Bocalon e outras autoridades.

 A gestora iniciou sua apresentação com informações referentes às premissas da universidade e traçou um perfil histórico da expansão do número de alunos e polos. “A Univesp atua prioritariamente em três frentes, no incentivo ao uso de tecnologias, no conhecimento como um bem público e na aprendizagem por meio de inovação. Temos o compromisso de oferecer uma educação a distância de qualidade a diversas pessoas que não podem cursar a graduação presencial. A nova gestão implantou um grandioso plano de crescimento. Até 2016, contávamos com três mil alunos. Em 2017, recebemos a missão de oferecer 16.600 vagas e ampliar o número de 45 polos para 100. Em 2018, oferecemos mais de 20 mil vagas. Hoje, contamos com 36 mil alunos, distribuídos em 243 polos, de 203 cidades. Cobrimos todas as regiões do Estado”, ressaltou.

A professora também falou sobre os cursos da Univesp e o perfil do candidato nos dois últimos vestibulares. “Oferecemos as licenciaturas de Física, Química, Matemática, Biologia e Pedagogia, além das engenharias de Produção e Computação e o curso de Tecnologia em Gestão Pública, uma parceria com o Centro Paula Souza (CPS). A Univesp é diferenciada das universidades tradicionais, pelo seu público. No vestibular de 2018, por exemplo, mais de 84% dos inscritos são oriundos de escolas públicas, 65% têm mais de 25 anos, 77% contribuem com a renda familiar e mais de 35% já possuem uma graduação”, explicou.

O modelo pedagógico também foi destacado na apresentação. “Criamos um ambiente interativo e atrativo para o aluno. As videoaulas possuem mais animações, os estudantes também tem acesso ao ambiente virtual de aprendizagem, que conta com três bibliotecas virtuais, gestão de tarefas, simuladores, atendimento e o portal, local onde estão disponíveis notas, atividades e a vida acadêmica”, disse Maria Alice.

A educadora ressaltou ainda, as parcerias da Univesp e os convênios com as prefeituras para a implantação dos polos. “Temos como parceiras as universidades públicas paulistas, com a participação do corpo docente e compartilhamento de disciplinas. Utilizamos ainda parte da infraestrutura, campi, biblioteca e laboratórios, além do auxílio com soluções EAD. Também buscamos o apoio de outras instituições, internacionais, públicas e privadas, entre elas a Universidade Aberta de Portugal, a Universidade  Aberta do Brasil, o Instituto Unibanco, o Conselho Regional das Engenharias Agrônomas (CREA) e o CPS. Mantemos ainda, o convênio com a Fundação Padre Anchieta, por meio da TV Univesp, que possui mais de 68 milhões de visualizações em  nosso canal. Os cursos são vistos até no exterior”.

Para a implantação de um polo da Univesp é realizado um chamamento público. As participações das cidades seguem alguns critérios voltados à densidade demográfica, gestão, programas, projetos e benefícios sócio assistenciais. “O município é responsável pelo prédio onde é instalado o polo, pela infraestrutura física e tecnológica e recurso humano. O local conta com orientador, funcionário efetivo para a dedicação de 40 horas semanais, além de um auxiliar de secretaria”, falou a presidente.

A plenária foi encerrada com a apresentação do planejamento da universidade. De acordo com a professora Maria Alice, em 2018 serão instalados novos cursos, que correspondem com as demandas atuais do mercado de trabalho. “Devemos implantar, junto com o CPS, o curso tecnólogo em Cyber Security; uma pós-graduação em Educação Digital, parceria coma Universidade Aberta do Brasil; uma segunda licenciatura com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e MBA em Gestão Escolar, parceria com a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE), que oferecerá  especialização aos gestores da rede estadual”, finalizou.