Iniciativa é direcionada a servidores municipais e lideranças comunitárias; inscrições podem ser feitas a partir de 23/12
Com informações da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania
Representando a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), a diretora acadêmica Simone Telles participou nesta quinta-feira (22/12), da cerimônia de assinatura do Acordo de Cooperação com a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, e o Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (INDES- Bem Querer Mulher) para o lançamento do primeiro curso de extensão universitária gratuito do país, na modalidade EaD, com o tema "Violência de Gênero e Intrafamiliar”. O material é direcionado a lideranças comunitárias, profissionais da rede de atendimento, servidores do CIC e da Coordenação de Políticas para a Mulher.
O encontro teve a participação do secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, do presidente do INDES, João Francisco de Carvalho Pinto Santos, e das Designers Instrucionais (DIs) da Univesp, Nádia Pirillo e Mirtes Andreassa, que auxiliaram no desenvolvimento do curso. A equipe de DI recebeu o conteúdo elaborado pelos especialistas do INDES e organizou didaticamente as videoaulas, materiais de leitura e atividades dentro do ambiente virtual de aprendizagem.
A iniciativa tem como objetivo sensibilizar e capacitar equipes para o enfrentamento à violência doméstica, visando o atendimento às vítimas. O curso terá duração de 40 horas e será dividido em três módulos: Panorama Geral da Violência de Gênero e Intrafamiliar, Acolhimento (Socioassistencial / Psicológico / Jurídico), e Dimensão Jurídica.
As inscrições podem ser feitas a partir de 23/12/22 pelo formulário: https://forms.office.com/r/xBapA4X2PU
As aulas começam em 1º de fevereiro de 2023, por meio da plataforma de cursos de extensão da Univesp. Todas os participantes que concluírem o curso receberão certificado.
Sobre o curso
O primeiro módulo do curso traz informações sobre o panorama geral da violência de gênero e intrafamiliar, como a história da violência contras as mulheres, a história da Maria da Penha e a Lei, como acontece o ciclo de violência, questões sobre racismo e LGBTQIA+ dentro desse tema, os motivos que levam às mulheres a não denunciarem e a importância da rede de apoio.
Já o módulo 2, fala sobre acolhimento nas dimensões socioassistencial, psicológica e jurídica. A intenção nesta fase do programa é apresentar a transdisciplinar e intersetorialidade do atendimento a mulheres e meninas que sofrem violência. Entre as abordagens, estão escuta ativa e entrevista social, demandas do serviço social no atendimento a mulheres e meninas em situação de violência, equipamentos existentes – como Centros de Referência da Mulher, CREAS e CRAS, estresse pós-traumático, ética no atendimento psicológico, o papel da saúde para o enfrentamento à violência, entre outros.
Por fim, a última fase do curso é sobre a dimensão jurídica. São 40 horas em que é apresentada a Lei Maria da Penha como eixo estrutural do enfrentamento à violência contra a mulher e o papel dos diferentes atores que compõe essa dimensão. Entre os temas, estão o trabalho da Delegacia de Polícia - desde a denúncia, o boletim de ocorrência, as medidas protetivas, o inquérito e o envio para o Ministério Público/Defensoria Pública. Violência Virtual e Direito da Família também fazem parte deste módulo.
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