Especialista da USP fala sobre o assunto em entrevista à UNIVESP TV
O programa Fala, Doutor, da UNIVESP TV, recebe a pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Elisabete Regina Baptista de Oliveira, para falar sobre a sua tese “Minha vida de ameba”: os scripts sexo-normativos e a construção social das assexualidades na internet e na escola. A pesquisa busca compreender as trajetórias de autoidentificação de indivíduos assexuais, com destaque para suas interações sociais na escola durante os anos da educação básica, além de trazer uma abordagem sociológica da assexualidade.
Segundo Oliveira, durante o processo de socialização, o ser humano recebe mensagens da sociedade de como deve agir, de quem deve gostar, como se aproximar dessas pessoas, e o que é ou não socialmente e sexualmente aceitável. “[…] Existe uma exigência ao ser humano de ter desejo sexual, […] a sexualidade é [vista] como algo central na vida das pessoas”, afirma a pesquisadora.
Oliveira fala da importância da internet para as pessoas que vivem de forma assexuada e como isso se transforma numa categoria. “Sempre houve, ao longo da história, pessoas que não se interessam por sexo. […] A assexualidade surgiu como categoria, no entanto, na internet, com o aparecimento das primeiras comunidades norte-americanas. Aqui no Brasil, as primeiras comunidades foram criadas na rede social Orkut, em 2004”, disse.
Assista ao vídeo e confira a entrevista na íntegra:
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