Material desenvolvido em Projeto Integrador busca estreitar o relacionamento entre escolas, alunos e famílias, em tempos de ensino remoto
Os estudantes de Pedagogia, Francisco Thomé, Michelle Auciello, Sandra Albuquerque, Sílvia Morales e Thais Benedito, do polo UAB Santana, de São José dos Campos, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), apresentaram no último semestre, o Projeto Integrador (PI) “Ensino Remoto Emergencial na Educação Infantil: práticas de gestão para ampliar a participação do aluno”.
O trabalho, com orientação de Gabrielly Cordeiro, foi baseado em pesquisas com escolas do município, questionadas sobre as metas traçadas para o ensino remoto, devido à pandemia, e quais adversidades encontravam para atingi-las. De acordo com o vídeo produzido pelos discentes, as respostas das instituições foram quase unânimes. “Um dos principais objetivos era preservar o vínculo com as famílias e com as crianças, e a maior dificuldade era manter os familiares ativos nas atividades propostas”, revela o material.
Para o grupo, neste momento de isolamento social, os pais ou responsáveis precisam trabalhar em parceria com a escola, somente assim será possível garantir o sucesso da aprendizagem do aluno. Após explorar temas, como ensino híbrido na educação infantil, inclusão digital, desenvolvimento da criança e metodologias ativas, os futuros pedagogos criaram o “Guia de Boas Práticas para a Gestão Durante o Ensino Remoto Emergencial”.
Guia
O material propõe a criação do “Notícias da Escola”, um informativo quinzenal, que funciona como um jornal eletrônico, com dados de todas as ações da instituição e professores. A produção de uma “Carta de Estímulo” também é sugerida para a gestão e docência, direcionada aos pais e responsáveis das crianças, ressaltando a importância da participação de cada um no processo dos estudos.
O guia recomenda ainda mais iniciativas, como “Em que podemos ajudar?”, canal de comunicação, via e-mail, whatsapp ou meio adequado, para esclarecimento de dúvidas sobre ensino ou fases das crianças. Outra proposta é a “Rede de formação emergencial dos educadores” para troca de experiências com docentes e gestores de outras escolas. Já em “Como vai você?”, o propósito é demonstrar a preocupação do educandário com o bem-estar em geral das famílias, para não haver somente cobranças.
“É fundamental o vínculo entre escola e parentes, ficando evidente que quanto mais os familiares e a escola trabalharem juntos, melhor será para a criança crescer e se desenvolver de forma saudável, natural e completa”, finalizou a equipe.
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