Livro relançado neste ano apresenta a pequena e singular comunidade africana de São Paulo
No final dos anos 1970, o linguista e presidente da UNIVESP Carlos Vogt e o antropólogo Peter Fry receberam a missão de investigar a veracidade da notícia que chegara a eles por meio do jornalista Sergio Pinga: a existência, no interior do Estado de São Paulo, de uma comunidade rural de negros que se comunicavam por meio de uma língua africana desconhecida.
Por pelo menos dez anos (1978 a 1988), os pesquisadores conviveram com a comunidade Cafundó, em São Paulo, dedicando-se ao estudo do grupo e da língua. Os resultados da pesquisa renderam vários artigos e, em 1996, o livro “Cafundó – A África no Brasil”. Em abril deste ano, Vogt e Fry lançaram a 2º edição do livro publicado pela Editora da Unicamp.
Em entrevista para o programa Livros, da UNIVESP TV, os autores falam sobre a longa pesquisa, que, segundo eles, mudou não somente a realidade da comunidade, como também as suas próprias.
Assista à entrevista completa com os autores de “Cafundó – A África no Brasil”:
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