Saiba o que são pulsares e como foram descobertos, e confira os principais fenômenos astronômicos que podem ser observados até 6/3, na série “Céu da Semana”, da UNIVESP TV

03/03/16


O astrofísico Gustavo Rojas, do Laboratório Aberto de Interatividade (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos, além de trazer dicas de como olhar para o céu, também aborda curiosidades e fatos sobre o universo da astronomia na série “Céu da Semana”, da UNIVESP TV.

Rojas fala nesta edição sobre os pulsares – estrelas de nêutrons muito pequenas e densas, em rápida rotação, que emitem radiação eletromagnética.

Em meados dos anos 1960, a astrônoma britânica Jocelyn Bell e o astrofísico Antony Hewish se depararam com um sinal inesperado vindo do céu: da constelação da Raposa vinha uma emissão de rádio ritmada de período muito rápido, enviando um sinal a cada 1,3373 segundo. Surpresos, Bell e Hewish primeiramente nomearam o objeto astronômico como LGM 1 (Little Green Man 1, ou “homenzinho verde”), pois achavam que o sinal pudesse vir de uma civilização extraterrestre. Nos anos seguintes, Bell publicou os resultados batizando o objeto de CP 1919. Este foi o primeiro pulsar descoberto na história.

O que ver no céu desta semana

Esta é a última semana do ano em que poderemos ver no céu, a olho nu, todos os cinco planetas. Júpiter surge no entardecer, na constelação de Leão, e fica visível durante toda a noite. Marte aparece a partir das 23h00, na constelação de Libra. Saturno fica visível às 00h00, na constelação do Ofiúco (constelação do zodíaco representada como um homem segurando uma Serpente, por isso também chamada de Serpentário). Vênus surge às 04h30, na constelação de Capricórnio, seguido por Mercúrio, que aparece meia hora mais tarde, na mesma constelação. Todos esses planetas surgem na direção Leste.

 

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