Animação produzida pela UNIVESP TV mostra como essa escola surgiu, se desenvolveu e se manteve por várias décadas como o mais importante centro de renovação escolar no Brasil

27/04/15


Em 9 de novembro de 1846, surgiu a primeira Escola Normal de São Paulo. Situada em um edifício vizinho à Catedral do Largo da Sé, o educandário aceitava somente alunos do sexo masculino com idade superior a dezesseis anos. Para estudar nessa instituição, era preciso atender a dois requisitos: ler e escrever. Ela funcionava sem regimento interno, e o seu número de alunos oscilava entre 11 a 21 por mês.

Em 1874, com a reforma na legislação de São Paulo, a Lei n° 9 de 22 de março tornou obrigatório o ensino primário para meninos de sete a catorze anos e para meninas de sete a onze anos também. Os primeiros estudavam na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, e em uma sala anexa, intitulada como Seminário da Glória, ficavam as meninas.

A Escola Normal fechou as portas por duas vezes, em 1867 e 1878. Em 1880, foi reaberta pela terceira vez, por Laurindo Abelardo de Brito, egresso do colégio. Em 1890, a instituição trouxe mudanças no currículo, introduzindo métodos de Johann Heinrich Pestalozzi – pedagogo suíço pioneiro da reforma educacional da época. Em 1896, foi implantado o primeiro jardim de infância estadual para crianças de ambos os sexos.

Com o passar do tempo, a Escola Normal, já instalada na Praça da República, no edifício Caetano de Campos, onde hoje funciona a Secretaria Estadual da Educação, variava seu nome: Normal, Secundária, Complementar, Normal Primária, Instituto de Educação, Normal Modelo e Caetano de Campos. Mas, com a administração Republicana, ela se manteve por várias décadas como o mais importante centro de renovação escolar do Brasil.

Assista ao vídeo e conheça mais sobre o desenvolvimento da Escola Normal de São Paulo: