Especialista fala sobre o assunto em entrevista à UNIVESP TV
Em entrevista ao programa História, da UNIVESP TV, Esmeralda Blanco de Moura, professora aposentada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), fala sobre o trabalho infantil no inicio da Primeira República Brasileira (1889-1930).
Naquele período, as crianças enfrentavam longas jornadas de trabalho, cerca de 10 a 14 horas diárias, e atuavam em diversos setores de serviço. “A rigor, você tem o trabalho infantil disseminado no campo, na cidade, nas ruas como engraxates, como vendedores de bilhetes de loteria”, comenta Moura.
De acordo a pesquisadora, dados estatísticos do Departamento Estadual do Trabalho mostram que em 1910, o Brasil tinha em torno de 30% de mão de obra infantil dentro das fábricas – que apresentavam condições insalubres de trabalho e alto teor de periculosidade no exercício das atividades incumbidas às crianças.
Moura explica que, nos anos iniciais da Primeira República, o trabalho infantil estava mais concentrado dentro das industrias de bens de consumo imediato, a exemplo do segmento de tecidos e alimentos na cidade de São Paulo, onde a professora concentrou a maior parte dos estudos sobre o tema.
Confira a entrevista completa:
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