Tese indaga os sentidos que essa população indígena atribui ao termo "especial"
O jornalista Rodrigo Simon entrevista Íris Morais Araújo, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), sobre a sua tese Osikirip: os “especiais” Karitiana e a noção de pessoa ameríndia, no programa Fala, Doutor da UNIVESP TV.
A tese indaga os sentidos que a população indígena Karitiana de Porto Velho, Rondônia, atribui ao termo “especial” (osikirip) para caracterizar alguns de seus parentes. Ao mesmo tempo que aproximam os “especiais” a espíritos, eles jamais questionam seus vínculos de parentesco – logo, sua condição humana.
O termo “especial”, da forma como utilizado pelos Karitinana, não coincide com o nosso modelo de deficiência, de acordo com Araújo. “Essas pessoas [as referidas como “especiais”] tinham um lugar naquela sociedade, participavam do cotidiano aldeão e tinham tarefas”, relata.
Assista ao programa:
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