Apresentação foi feita pela pesquisadora norte-americana Barbara Freeman e teve abertura da presidente da universidade, professora Maria Alice Carraturi
A Universidade
Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) realizou nesta terça-feira (27/03) a
palestra “Educação online de alta qualidade: uma ferramenta de transformação”,
apresentada pela pesquisadora norte-americana e consultora em Educação, Barbara
Freeman. O encontro aconteceu na sede da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Paulo.
O evento foi direcionado a colaboradores, supervisores, professores e tutores
da universidade, com o objetivo de discutir conceitos e melhorias para o ensino
a distância. A presidente da Univesp, Maria Alice Carraturi, abriu a palestra
citando dados da instituição e os novos projetos para 2018. “A Univesp leva
educação a distância para todo o Estado de São Paulo, já são 203 municípios
atendidos. Neste ano, pretendemos oferecer novas opções de cursos em parcerias
com outras instituições e aperfeiçoar as nossas tecnologias”, disse.
Durante a apresentação, Barbara abordou alguns mitos do ensino a distância e ressaltou a importância de conhecer o público atingido. “A educação não é somente ensinar, temos muito a aprender. É essencial saber com quem falamos, quem assiste os cursos e o que querem. Só assim iremos compreender se estamos no caminho certo para um ensino de qualidade”, afirmou.
Segundo Barbara, a educação online ainda pode ser vista com uma ferramenta de transformação. “O ensino a distância tem o poder de transformar positivamente os estudantes e ampliar o seu envolvimento nas aulas”, concluiu.
A tutora de Engenharia, Elisabete Cardieri, esteve presente no encontro e concordou com a apresentação de Freeman. “Já lecionei aulas presenciais e noto um envolvimento diferente dos alunos da educação a distância. Eles realmente amadurecem mais rápido e mostram um melhor aproveitamento das aulas”, ressaltou.
A presidente
da Univesp encerrou a palestra com um debate sobre novas ideias e projetos para
a universidade. “Temos que identificar os nossos estudantes,
saber como engajá-los e oferecer as melhores ferramentas para que a
aprendizagem seja cada vez mais efetiva. Queremos um aluno mais autônomo e comprometido
com a sociedade ao concluir o curso”, finalizou Maria Alice Carraturi.
Sobre Barbara Freeman
Barbara é cientista em aprendizado, consultora de educação e estudante visitante da UCBerkeley Graduate School of Education, na Califórnia, Estados Unidos.
Ela possui mais de 20 anos de experiência em pesquisa e desenvolvimento, gerenciamento de riscos, tecnologia da educação, desenvolvimento de habilidades, competências, inovação, avaliação e empreendedorismo. Atualmente, trabalha em projetos com o Banco Mundial e com US Advanced Distributed Learning Colab, além de prestar consultoria para agências públicas e privadas em todo o mundo. Barbara co-fundou a prática de Gestão de Riscos da KPMGConsulting no Sudeste Asiático, que expandiu para uma operação de 400 pessoas.
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