Reportagem da série “SP Pesquisa” conversa com pesquisadores da USP sobre a mais recente extinção de espécies no continente americano
A vida existe na Terra há cerca de 4 bilhões de anos. Mas, de tempos em tempos um grande cataclismo acontece e quase todas as espécies são extintas. Os cientistas conhecem seis grandes episódios desse tipo no passado terrestre, e o mais agressivo deles – ocorrido 250 milhões de anos atrás – pode ter começado na região de Araguainha, em Mato Grosso. A descoberta, que ainda precisa de mais evidências para ser ratificada, foi feita por um grupo internacional de pesquisadores, com participação brasileira (financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Fapesp).
Nesta reportagem da série SP Pesquisa, a equipe conversa com os pesquisadores envolvidos no estudo, além de falar sobre a mais recente grande perda de espécies acontecida no continente americano: a da megafauna terrestre. Criaturas como tigres dente-de-sabre, mamutes, preguiças e tatus gigantes existiam até bem pouco tempo atrás, mas desapareceram ao longo últimos 15 mil anos.
De acordo o paleontólogo da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Eduardo Anelli, a Terra é sempre dinâmica, muda o clima, oceanos, os continentes e, por diversas ocasiões, crises afetaram a todo o planeta. “As extinções em massa são diferentes das que ocorrem em um continente ou em uma região específica [porque elas] são globais e afetam toda fauna, muitas delas chegam a dizimar a vida na Terra”, disse. O cientistas contabilizam cinco dessas grandes extinções em massa. Em comum, os registros que comprovam as grandes extinções mostram o desaparecimento súbito de quase toda vida em determinado momento geológico representado por uma camada dessas rochas empilhadas.
O professor Anelli escreveu sobre os animais extintos mais populares, os dinossauros. Em parceria com o paleoartista da USP, Felipe Elias, ele publicou dois livros sobre os dinossauros que habitaram o Brasil. “No caso dos dinossauros, ou qualquer outro grupo fósseo, a chance de encontrar um esqueleto completo articulado é muito remota, aí entra o trabalho do paleoartista, que é quem utiliza as formas artísticas como instrumento para comunicar ciência”, disse. De acordo Anelli, a América do Sul foi o berço dos dinossauros, na Argentina e no Brasil estão os dinossauros mais antigos conhecidos, assim como também os seus ancestrais.
Assista às duas partes da reportagem:
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