Pesquisador da Universidade de São Paulo fala sobre o assunto no programa Fala, Doutor, da UNIVESP TV
No programa Fala, Doutor, da UNIVESP TV, o antropólogo Joon Ho Kim fala sobre a tese “O estigma da deficiência física e o paradigma da reconstrução biocibernética do corpo”, defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciência Social (Antropologia Social) da Universidade de São Paulo.
Vencedora do Prêmio Capes de Tese na área de Antropologia/Arqueologia e do Grande Prêmio Capes de Tese em 2014, a pesquisa defende que, a despeito de tanto a paralisia quanto a amputação serem características corporais que tendem a resultar em estigma, o surgimento de tecnologias prostéticas que habilitam amputados a competirem em nível olímpico contra pessoas sem deficiência tem produzido reações que contrariam a regra geral segundo a qual se evita expor aquilo que causa estigma, ganhando cada vez mais projeção midiática a imagem de amputados estereotipados como a realização do sonho de ciborgue: o corpo orgânico potencializado pela sua hibridação com sistemas cibernéticos.
Segundo Kim, o estigma é construído socialmente: “[…] é um processo no qual, a partir de um defeito que é considerado original, derivam defeitos secundários”. O antropólogo analisou tanto o estigma que recai sobre a deficiência física, como as tecnologias que são desenvolvidas para a reabilitação e como isso interage com a construção do estigma. De acordo com Kim, a reabilitação promoveria a reinserção desses indivíduos na sociedade.
Assista à entrevista e conheça mais sobre o assunto:
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